segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Medal of Honor: Warfighter contará com modo cooperativo e morte com apenas um tiro
De acordo com o site CVG, que tirou informações do OXM US, o foco do game é inteiramente na realidade dos combates de soldados de elite. Medal of Honor: Warfighter usará a conhecida engine Frostbite 2.0 — a mesma de Battlefield 3 — o que acarretará em uma melhora significativa no visual e em toda a parte gráfica.
O game ainda contará com o retorno de Preacher, Voodoo, Mother e outros personagens principais da série. O game foi escrito em conjunto a oficiais de verdade, depois de missões reais. Apesar disso, a Danger Close salienta que Warfighter preza pela maior “autenticidade” e não pretende fazer um simulador. Ou seja, sua energia ainda será recarregada sozinha.
Os fãs podem esperar um modo hardcore de morte com apenas um tiro, além de algum tipo de jogabilidade em formato cooperativo, possivelmente online e não para toda a campanha. Medal of Honor: Warfighter deve chegar às prateleiras das lojas de todo o mundo no final deste ano.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Coluna: as notas em análises de jogos são tudo para você?
Quando o sistema de notas foi criado, nos primórdios dos sites de internet, gamers costumavam levar os valores das análises a sério. Mas hoje, a situação é bem diferente: o que era para servir de referência de qualidade para os leitores tornou-se apenas uma desculpa para discussões.
Não é nada difícil encontrar exemplos disso. Quase todas as análises do BJ contam com comentários reclamando da falta de profissionalismo de quem analisou o game, já que “o jogo merecia uma nota melhor”. E, é claro, o número de reclamações aumenta exponencialmente se o título for muito aguardado.
De 0 a 10 para 6 a 10
A evolução da internet e dos próprios jogos, a meu ver, tornou a todos muito mais exigentes. Antigamente, as notas seguiam uma escala linear, onde o valor representava com fidelidade a qualidade do título; agora, os gamers veem os números da seguinte forma:
- Até 6: pior jogo do mundo, podia levar um zero que não faria diferença;
- 7: jogo horrível;
- 8: jogo médio;
- 9: jogo bom;
- 9.5: únicos games que realmente valem a pena jogar;
- 10: a nota que todos os títulos de franquias famosas deveriam receber, de acordo com os fanboys.
Pode até parecer exagero, mas fica a pergunta: se você visse um título que pareceu interessante, mas que tinha uma análise entre 6 e 7, você compraria ele? Provavelmente não.
Fanboys vs profissionalismo
Sou fã declarado da série Zelda desde que tenho lembrança. Mas quando Skyward Sword foi lançado, sofri de um forte conflito interno. Isso porque meu lado fanboy realmente ficou feliz com a nota da avaliação, enquanto minha parte racional pensava que o novo título merecia menos, por culpa de sua repetitividade.
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Street Fighter X Tekken
sábado, 11 de fevereiro de 2012
America`s Army 3
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Sniper: Ghost Warrior
A guerra está prestes a ser encarada de outro ângulo. Em Sniper: Ghost Warrior você assume o papel de dois atiradores de elite do exército americano, que foram incumbidos da tarefa de viajar até o país fictício de Truena — situado na América do Sul — para libertá-lo das forças opressoras da ditadura.
Ao contrário de muitos jogos modernos de tiro em primeira pessoa, o foco de Sniper reside justamente na capacidade do jogador agir como um atirador de elite, buscando os melhores pontos para a execução de seus alvos, sem ser pego em meio ao caminho ou ainda depois do disparo. Vale notar que a selva e a cidade abrigam inúmeras trilhas alternativas, o que incentiva o fator de exploração.
O momento do disparo é simulado com muito realismo, incluindo dados de batimentos cardíacos (que quanto mais acelerados — seja depois de corridas ou em momentos de tensão — mais dificultam o controle da respiração e da precisão), medidores de velocidade, distância e até mesmo indicadores de pontos vitais nos alvos.
É claro que o game não é feito apenas de missões sigilosas, afinal, muitos dos trechos envolvem combates diretos com metralhadoras, com o diferencial de que eles requerem atenção especial do jogador em relação à sua vida, recuperada através do uso de kits médicos. Ao todo são mais de quinze missões com muito realismo, para os amantes da arte do tiro de precisão.
ArmA II: Operation Arrowhead
Operation Arrowhead é uma expansão "standalone" (pode ser jogada separadamente de ArmA 2) do segundo título da famosa franquia de guerra. Os desenvolvedores da Bohemia Interactive, aqui, tentam cativar tanto iniciantes quanto experientes na série com uma campanha intrigante e cenários atraentes do Oriente Médio. Agora, o território principal é Takistan.
Desta vez, não há um personagem principal a ser controlado. Assim, o gamer deve comandar vários combatentes de diferentes áreas militares. Os três novos mapas brilham na expansão: uma enorme cidade e dois grandes campos. Só que essas áreas simplesmente não possuem limites definidos. Ambientes gerados via programação procedimental estarão à espera por aqueles que desejam atravessar as fronteiras naturais dos cenários.
Outras novidades? Pois bem, que tal uma bolsa opcional de equipamentos adicionais para a equipe? Outra inovação é a possibilidade de aplicar contra-recursos enquanto o jogador se encontra em uma aeronave sob ataque. Um novo radar mostra os projéteis iminentes na tela e um editor de missões prático está disponível aos gamers cheios de criatividade.
Atualizações gráficas denotam o esforço dos desenvolvedores em apresentar cenas ainda mais impactantes. Isso vale para sombras, modelagens e cenários destrutivos. Por mais repetitivas que sejam certas animações, é sempre bom devastar uma construção com um tanque de guerra.F.E.A.R. 3
F.E.A.R. 3 é o terceiro jogo da franquia homônima que traz uma mistura de ação e horror sob a perspectiva de primeira pessoa, concebendo um FPS diferente do convencional. Agora, a responsável é a 1 Day Studios, que substitui a Monolith, responsável pelos dois títulos predecessores.
Neste game, o jogador conhece a história dos irmãos Point Man e Paxton Fettel. O segundo, como os fãs devem reconhecer, era o principal vilão do primeiro jogo da franquia, no qual Point Man agia como o protagonista que buscava eliminar Fettel. Agora, anos após os acontecimentos de F.E.A.R., Fettel, morto no primeiro game, retorna como fantasma, e busca ajuda de Point Man para encontrar a temível Alma.
F.E.A.R. 3 conta com foco no modo cooperativo, trazendo uma campanha estrelada pelos dois personagens. Cada um deles conta com um tipo de jogabilidade diferente. Point Man, por exemplo, traz controles convencionais para a franquia, apresentando um arsenal de armas militares e a possibilidade de diminuir a velocidade do tempo.
Já Fettel possui habilidades exclusivas para quem já passou dessa para uma melhor. Mesmo com um buraco na cabeça, o fantasma consegue enxergar alguns locais invisíveis para seu irmão. Cabe ao jogador que controla Fettel decidir se contará ou não o que acabou de ver. Além disso, a assombração pode lançar explosões psíquicas e controlar os corpos dos inimigos. Também é possível possuir as pessoas, tomando controle dos oponentes e assumindo seus ataques e movimentos.
As sequências com os trajes robóticos conhecidos como Mechas, de F.E.A.R. 2, também estão de volta. Agora, contudo, há uma exigência maior do jogo em relação ao jogador, obrigando-o a prestar mais atenção em seus movimentos e a administrar melhor sua munição. Em certos momentos, os dois irmãos controlarão estas máquinas, atacando inimigos como helicópteros e outros.
Grand Theft Auto IV
Graças à engine RAGE (Rockstar Advanced Game Engine), os gráficos de GTA IV são impressionantes, com efeitos de luz e sombra muito bem feitos. O game vai ser lançado para PS3 e Xbox 360 e, segundo seus produtores, vão ser disponibilizados episódios extras algum tempo após o lançamento.
Durante o primeiro trailer, o protagonista conta que já matou, seqüestrou e vendeu várias pessoas, pretendendo mudar de vida na nova cidade. Vindo da Rockstar, sabe-se que isso só pode ser uma grande ironia, não é mesmo?
Minecraft
Minecraft é um título que conta com uma proposta peculiar. Aqui, o jogador encontra um mundo 3D em estilo pixelizado, dando a impressão de que estamos vivendo dentro de um clássico da era 8-bits. O principal objetivo do jogo é simplesmente construir.
Você conta com uma série de ferramentas diferentes, que podem ser utilizadas tanto para coletar materiais quanto como armas. Ao coletar os blocos, o jogador tem a chance de utilizar seus recursos para construir o que bem entender.
Entretanto, há uma construção essencial em Minecraft: sua casa. Após um longo dia caçando recursos, você deve retornar para seu lar e esperar até que a noite tome conta do mundo. Quando isso acontece, monstros começam a surgir por toda a parte e o jogador tem de se virar com suas ferramentas para poder sobreviver.
Minecraft é uma experiência de criatividade, permitindo que os jogadores criem de maneira quase ilimitada, como mostram vários vídeos espalhados pela internet. É isso que garante o sucesso do game, que conquistou e conquista milhões de gamers.
A demo de Twisted Metal
Se você é veterano nos games, então provavelmente deve conhecer o lendário Twisted Metal. Trata-se de uma série que já acompanha a linha PlayStation há mais de 15 anos, sendo lançada em quatro plataformas diferentes. E sempre mantendo a mesma e excelente fórmula, calcada nos combates com veículos e muita ação exagerada.
Após mais de dez anos sem aparecer em um console de mesa, Sweet Tooth e companhia finalmente retornam em um game que promete ser o melhor da série. Segundo Eat Sleep Play, desenvolvedora de David Jaffe, que está responsável pelo game, o novo Twisted Metal permitiu que o time conseguisse criar tudo o que sempre quiseram.
Felizmente, quem está louco pelo game já pode liberar um pouco de sua brutalidade com a versão demonstrativa de Twisted Metal, que está disponível na PlayStation Network. Obviamente, nós não perdemos e fomos logo desfrutar deste intenso título, que surge ainda mais explosivo. Confira os detalhes!
Carros e pilotos insanos
Ao se deparar com Sweet Tooth — o famoso palhaço de cabeça flamejante— e com uma trilha sonora ao melhor estilo Heavy Metal, você provavelmente perceberá que Twisted Metal continua empolgante como sempre.
A demo conta com a possibilidade de se jogar sozinho, contra seis participantes controlados pelo computador, ou então em partidas online. Independentemente de qual escolher, você terá oito veículos à sua disposição, variando desde caminhões, passando por motocicletas, até helicópteros.
Basta observar os três atributos principais (velocidade, poder especial e armadura) e escolher a caranga que mais se adapta ao estilo de jogo. Quem gosta de veículos mais pesados e com bastante resistência deve escolher o caminhão Darkside. Já os jogadores que preferem agilidade se darão bem com a motocicleta Reaper e também com o veloz Crimson Fury, ambos também com excelentes ataques especiais. Enfim, se tiver dúvidas, experimente vários até encontrar o seu favorito.
Explodindo o mundo
Cada veículo conta com um ataque especial com duas variações. O helicóptero Talon, por exemplo, pode acionar uma metralhadora, que coloca o jogador na perspectiva de primeira pessoa, ou então usar um imã nos oponentes para sugá-los e levá-los para onde bem entender.
Além dos ataques especiais, também temos várias armas diferentes espalhadas pelo cenário. Temos os famosos mísseis perseguidores, as minas remotas, os mísseis que devem ser carregados antes de lançados e diversas outras ferramentas de destruição. Destaque para a nova Sniper, que tem seu poder aumentado conforme o jogador mantém seu oponente na mira.
Em suma, temos uma infinidade de itens diferentes e cabe a você descobrir qual é a melhor opção para a determinada situação. Alguns itens podem prejudicar o próprio jogador quando não utilizados da maneira correta, enquanto outros são eficientes quando existem inimigos aglomerados.
Twisted Metal também traz ataques padrões para todos os veículos. Na tela de seleção de sua caranga, você poderá escolher sua arma secundária. Por padrão, temos uma metralhadora, com tiros infinitos e que não causa muito dano. Entretanto, durante o game, você consegue armas aprimoradas e que podem ser tão poderosas quanto às primárias.
Temos ainda a chance de utilizar escudos, minas e projéteis de congelamento, graças aos recursos extras, que são mapeados no direcional digital. Essas utilidades, entretanto, consomem uma parcela de uma barra especial e que se regenera automaticamente. Por fim, o jogador pode saltar e também usar o turbo, que é limitado e deve ser recarregado com itens espalhados pelo jogo.
Complexo e difícil
Twisted Metal está parecendo muito complexo para você? Com certeza. E, na realidade, ele é. Na demo, já notamos que o tempo de aprendizado será bem extenso, pois existem muitas possibilidades e, consequentemente, muitos comandos a serem decorados. Não se assuste se, por acaso, você passar umas cinco ou seis partidas apenas sendo fuzilado por tiros de todos os lados.
Além do tradicional modo Death Match, Twisted Metal também traz uma modalidade conhecida como Nuke, que divide os jogadores em times e relembra bastante o famoso Capture The Flag. Sem dúvida, uma excelente adição ao título, já que podemos utilizar elementos estratégicos no trabalho em equipe.
Quanto aos gráficos, Twisted Metal não se destaca muito e até aparenta estar meio “cru”, mesmo pouco menos de um mês antes do lançamento. Tudo bem, não podemos negar que a ação é realmente intensa, gerando explosões e destruições que chegam a deixar você perdido — e tudo isso sem qualquer queda na taxa de quadros por segundo. Mesmo assim, esperamos que o jogo final traga visuais mais caprichados, assim como aconteceu com God of War III.
O retorno de Twisted Metal é como todo o fã gostaria: fiel às origens, intenso e muito hardcore. A versão completa ainda trará multiplayer local para até quatro pessoas, em tela dividida, além de a possibilidade jogar ao lado de um amigo, no mesmo PlayStation 3, contra oponentes online.
O título chega às lojas no dia 14 de fevereiro, exclusivamente para PlayStation 3. Até lá, fique ligado aqui no Baixaki Jogos para mais informações. E que venha o sorveteiro Sweet Tooth!
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sábado, 4 de fevereiro de 2012
Alan Wake's American Nightmare - corra e atire o mais rápido que puder!
Bem, mas o que poderia ser mais assustador que essa atmosfera opressiva? A ausência completa de praticamente qualquer sinal de civilização. Quer dizer, por mais assustador que o primeiro game fosse, a possibilidade de encontrar um ponto seguro — um canto entre paredes para limitar o ataque dos inimigos, uma sala devidamente isolada —, por mais claustrofóbico que fosse, sempre servia para apaziguar o ânimo, preparando-o para aproxima investida dos “Taken”. Em Alan Wake’s American Nightmare isso praticamente não existe.
Olhos na nuca!
Na nova empreitada do escritor delirante, você será constantemente jogado para o meio do nada, sejam florestas sem qualquer ponto de cobertura ou deserto que o transformam em um alvo fácil. Não há outro jeito: o negócio é ter olhos na nuca.
De fato, a nova abordagem em descampados da Remedy parece combinar perfeitamente com o estilo que deve permear toda a jogabilidade de American Nightmare. Conforme disseram os criadores em outra ocasião, não se trata mais de Stephen King ou Alfred Hitchcock... Agora você está em um universo muito mais Quentin Tarantino.
Conforme você já deve ter lido em prévias anteriores do Baixaki Jogos, aqui o sempre atormentado Alan Wake foi arremessado diretamente para dentro de um episódio de “Night Springs” — imitação óbvia do tradicional “The Twilight Zone” que ocupava os televisores abandonados no primeiro jogo. Não se trata de sutilezas e de descobertas existenciais aqui. Trata-se de sobrevivência, pura e simples.
Mais rápidos, mais assustadores
Vale um alerta aqui: mesmo o mais habilidoso jogador de Alan Wake pode experimentar alguma dificuldade ao enfrentar os ambientes abertos de American Nightmare. Isso porque os corpos tomados pela “mais pura escuridão” vão agora caçá-lo e cercá-lo com muito mais rapidez, e em grande número.
Mas, é claro, sempre pode piorar. Os Taken aqui também são maiores e, como se não bastasse, eventualmente se dividirão em dois após tomarem um disparo. Sim, você vai precisar de armas melhores.
Armas maiores para monstros maiores
Não, a Remedy não vai abandoná-lo apenas com uma lanterna e uma em meio a um descampado, no qual monstros horrendos podem despontar de qualquer lado. Por um lado, a sua lanterna agora recarregará mais rapidamente e, é claro, tornou-se completamente imprescindível um botão de esquiva.
Além disso, as tradicionais garrafas térmicas do primeiro jogo dão lugar em American Nightmare a mais páginas do romance amaldiçoado de Wake. Ao coletá-las, você ganhará a cesso a armamentos com cada vez mais poder de fogo, incluindo rifles de precisão e sinalizadores mais eficientes — para quem não se lembra, sinalizadores são também uma arma aqui.
Por fim, os modos História e “Fight ‘til Dawn” serão aqui as vias de escoamento da nova ação frenética de Alan Wake. No primeiro caso, cabe descobrir uma saída para a insanidade que cerca o escritor. O segundo, entretanto, é bem mais direto ao ponto: mantenha-se vivo até a aurora — tal e qual se viu no modo Horde, de Gears of War. Aliás, manter-se vivo é, aqui, o único mandamento.
Alan Wake’s American Nightmare deve dar as caras na Xbox LIVE Arcade no dia 22 de fevereiro (pela bagatela de 1.200 MS Points). Fique ligado no BJ para mais novidades.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Belos gráficos ainda são referência de qualidade?
Talvez o caminho mais rápido e fácil aqui fosse o de simplesmente desmerecer os belos polígonos virtuais que constituem os jogos modernos; isso a fim de chamar a atenção para um discurso que, hoje, já é quase senso-comum: “o que importa mesmo é a qualidade da experiência de um jogo”.
Mas é possível ir ainda mais longe. Há quem diga, por exemplo, que jogos mais abstratos representam um apelo extra para a imaginação dos jogadores — mais ou menos como a diferença entre ler um bom livro e assistir a um filme. Afinal, deve existir algum mérito na capacidade de enxergar, às vezes em alguns poucos quadradinhos, toda uma realidade futurista, um conto com dragões e princesas etc.
Entretanto, parece que mesmo a porção mais “cult” da indústria do entretenimento eletrônico teve que aprender a “enxergar” que, de fato, os gráficos hoje em dia têm um peso muito maior do que já tiveram um dia.
Afinal, mesmo sem apostar em uma realidade em que “bons jogos” sejam “jogos com bons gráficos”, é impossível descartar a importância das modernas tecnologias gráficas para o atual estágio de desenvolvimento dos games — sobretudo no que se refere às proporções atualmente conquistadas. Que o diga aquele famoso designer de civilizações antigas...
A sedução das imagensBelos gráficos como uma porta de entrada para novos jogadores
Mesmo o mais cético dos jogadores provavelmente teria dificuldades para fingir indiferença diante de alguns dos jogos mais belos e realistas da atual geração. Títulos como Heavy Rain ou, mais recentemente, Battlefield 3 trazem consigo um diferencial à toda prova: o apelo imediato aos nossos sentidos.
Por isso mesmo, provavelmente seria difícil imaginar uma forma mais eficiente de avançar com as trincheiras do entretenimento eletrônico sobre novos públicos. “Eu costumava adorar a ideia de desafiar a imaginação dos jogadores”, afirmou o lendário Syd Meier em entrevista ao site Game Informer. “Mostrava a eles alguns poucos pixels em 16 cores e tentava convencê-los de que controlavam um império que deveria sobreviver ao teste do tempo”.
Entretanto, o designer conclui: “mas eu penso que, hoje, os jogadores realmente não estão mais dispostos a fazer esse investimento, então nós vamos trazer à vida mundos em 3D”. Para Meier, entretanto, as possibilidades trazidas pelas novas tecnologias gráficas foram capazes de ampliar o mercado atual de games de uma forma que teria sido impossível há alguns anos. “Você deve ignorar a sua descrença e estar disposto a entrar nesse mundo”.
Dessa forma, é bastante provável que os espetáculos visuais da atual geração tenham arregimentado uma enorme quantia extra de jogadores — eventualmente, retirando-os das poltronas dos cinemas. Entretanto, há uma pergunta que ainda deveria ser feita aqui: por quanto tempo ainda os gráficos conseguirão manter novos e velhos jogadores ligados a uma experiência de jogo?
A lição da NintendoMenos gráficos e mais criatividade?
Talvez seja uma verdade quase incontestável que o rápido e constante crescimento do poderio gráfico acabou por funcionar como uma verdadeira locomotiva para a indústria de jogos — se não acredita, basta lembrar-se de uma época em que “video games” eram apenas uma curiosidade tecnológica.
Entretanto, há quem aposte que essa hegemonia (responsabilidade?) deve sofrer algumas mudanças durante as próximas gerações. Afinal, quem não se surpreendeu com o sucesso esmagador do Nintendo Wii — talvez não o melhor “video game” para alguns críticos... Mas certamente um dos melhores produtos trazidos pelo entretenimento eletrônico em vários anos, conforme vários números deixaram claro durante muito tempo.
Para o presidente da Electronic Arts, Peter Moore, o grande motivo gerador da atual geração são as experiências. Ou, mais precisamente, o quão única será a experiência trazida pelo seu próximo console. “É difícil ver o quão além nós ainda poderemos ir, partindo de uma perspectiva baseada no realismo e na fidelidade dos gráficos”, afirmou Moore em entrevista à revista EDGE.
Ele continua: “a Nintendo surpreendeu muita gente como Wii. ‘Nós teremos diversão, e não haverá nem mesmo pernas e braços em alguns personagens. Você quer conectividade online? Nós não temos isso. Você quer gráficos em alta definição? Isso nós também não temos’. O futuro não deve ser ditado por tecnologias de ponta, mas sim por experiências únicas”. Enfim, talvez o futuro esteja em algum lugar entre os belos gráficos e o chacoalhar em frente a sensores de movimento... Façam suas apostas.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Maior, melhor e sem cortes! Edição de Mortal Kombat para o Vita promete ser a melhor de todas
Muito mais do que um port
Mortal Kombat para o PlayStation Vita será a versão definitiva. O título contará com todos os lutadores do elenco original, o convidado especial Kratos (God of War e os quatro personagens adicionais — Skarlet, Kenshi, Rain e Freddy Kruger — que foram lançados posteriormente via DLC.
Se isso já não é o bastante para chamar a sua atenção, a edição de Mortal Kombat para o novo portátil da Sony portará gráficos de alta qualidade, pares com aqueles apresentados no PlayStation 3. Rodando suavemente a 60 fps (quadros por segundo), o jogo mostra o poderio do hardware do console de bolso.
Sangue nas mãos
Graças ao suporte técnico por trás do software, a jogabilidade permanece ágil e envolvente. Todos os golpes, movimentos especiais e fatalities estão presentes. Ou seja, não faltarão litros de sangue e pilhas de ossos esmigalhados.
A edição de Mortal Kombat para o Vita não para por ai e deixa a dinâmica de jogo ainda mais interativa. Aproveitando as peculiaridades da plataforma, o jogo incorpora o uso do acelerômetro e da tela tátil do PS Vita.
A introdução do suporte à tela sensível ao toque adiciona um novo elemento à jogabilidade. Como nos X-Ray moves, você deverá carregar um medidor especial — pressionando freneticamente um ícone no canto inferior esquerdo da tela. Além disso, os toques na tela também poderão desferir os fatalities, tudo muito intuitivo.
Um novo desafio
A Challenge Tower também recebe algumas inovações. A versão do PlayStation Vita conta com 150 desafios novos, sendo que muitos deles fazem pleno uso da tela tátil e do acelerômetro interno.
Um bom exemplo é a missão na qual você deve limpar o sangue que espirra na tela e obstrui a sua visão ou o desafio "Test Your Balance", no qual você deve se equilibrar sobre um poço de espinhos apenas balanceando o console.
Entretanto, nem todos os desafios são puramente focados no uso das novas funcionalidades da plataforma. Alguns deles foram concebidos originalmente para a edição original, mas acabaram ficando de fora por uma razão ou outra, e que agora despontam no Vita.
Entre esses conteúdos estão um mapa especial no qual você joga como Shao Kahn e uma variedade de itens, roupas e outros acessórios disponíveis na Crypt, incluindo aqui os personagens lançados via DLC, artes conceituais e outros materiais extras.
Mortal Kombat ainda não tem data de lançamento definida, mas deve estrear até o final do primeiro semestre. O título tem conteúdo de sobra para agradar aos fãs da série, incluindo ainda suporte para multiplayer online, e deve ser um dos grandes destaques do PlayStation Vita para o início de 2012.